OTORRINOLARINGOLOGISTA E
CIRURGIA DO OUVIDO EM BLUMENAU

DR TOBIAS TORRES

Médico cirurgião otorrinolaringologista com mais de 10 anos de experiência, especialista em cirurgia do ouvido e perda auditiva.

Tem especialização e é pioneiro em Implante Coclear (Ouvido Biônico) e Cirurgia Endoscópica do Ouvido em Blumenau, bem como outras cirurgias complexas do sistema auditivo.

Entre em contato no botão abaixo para agendar uma consulta em Blumenau, SC.

Dr. Tobias - Otri

QUANDO PROCURAR UM OTOLOGISTA

A otologia é a área da otorrinolaringologia que se dedica ao diagnóstico e tratamento das doenças do ouvido.

A perda auditiva tem grande impacto na qualidade de vida dos pacientes. Crianças com problemas auditivos podem apresentar dificuldade no aprendizado e socialização, enquanto adultos tendem a diminuir as suas interações pessoais, podendo até mesmo levar à depressão.

Busque um médico otologista caso apresente os seguintes sintomas:

  • Dor de ouvido;
  • Perda auditiva progressiva uni ou bilateral;
  • Quaisquer anormalidades neurológicas (como dificuldade para mastigar ou falar, dormência da face, tontura ou perda de equilíbrio);
  • Perda auditiva súbita;
  • Exposição a um único ruído extremo (como um tiro ou explosão muito próximos) pode causar uma perda auditiva súbita, à qual nos referimos como trauma acústico.

PERDA AUDITIVA E SURDEZ

A perda auditiva ou hipoacusia é uma disfunção comum que pode acontecer em diversos graus, a qualquer momento da vida, por diversas razões. Tende a progredir com a idade e estima-se que 30% das pessoas acima dos 65 anos e mais de 50% das pessoas acima de 75 anos são afetadas pela perda auditiva.

Já a deficiência auditiva atinge mais de 10 milhões de pessoas no Brasil, sendo que mais de dois milhões têm deficiência severa.

Embora somente 01 a cada 400 crianças tenha perda auditiva permanente, esta condição clínica prejudica o desenvolvimento social e da linguagem.

A perda de audição pode ter várias causas. O sistema auditivo é complexo e está diretamente relacionado com o sistema neural, portanto a origem da perda de audição e da surdez pode ser relacionada a um ou a ambos os sistemas.

Causas comuns de perda auditiva

  • Exposição constante a ruídos acima de 85 decibéis (dB)
  • Trauma acústico, como um tiro ou explosão
  • Envelhecimento ou presbiacusia
  • Infecções do ouvido, principalmente em crianças e jovens
  • Doenças autoimunes
  • Doenças congênitas
  • Medicamentos ototóxicos, que podem lesionar o ouvido
  • Lesões
  • Tumores

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO PARA
PERDA DE AUDIÇÃO E SURDEZ

O diagnóstico preciso da perda auditiva e da surdez é complexo e individualizado, sendo primordial para a definição do tratamento efetivo, seja medicamentoso ou cirúrgico.

O diagnóstico inclui exames físicos, de detecção, audiometria, acufenometria, micro-otoscopia, eletrococleografia, entre outros. No total, a Ötri dispõe de 19 modalidades diferentes de exames, incluindo os pré-operatórios, para segurança e comodidade do paciente.

EXAMES

Exame para visualização dos ouvidos, por meio de microscópio, realizado no consultório durante o atendimento médico. Possibilita avaliação minuciosa e detalhada do conduto auditivo e da membrana timpânica com grande aumento da imagem. Durante esse exame também é possível realizar limpezas, aspirações e curativos em casos de otites e remoções de cerume (cera) com maior precisão.

Exame para visualização dos ouvidos, por meio de uma microcâmera com projeção das imagens num monitor, realizado no consultório durante o atendimento médico. O paciente acompanha em tempo real. Permite avaliação detalhada de toda estrutura do conduto auditivo e da membrana timpânica e permite ao paciente melhor entendimento da sua queixa. Não há necessidade de anestesia.

Realizada em ambiente com isolamento acústico, afere a capacidade auditiva do paciente para diferentes frequências sonoras (250 Hz a 8000 Hz). Avalia também o limiar de percepção de fala e índice de compreensão de palavras.

Exame audiológico complementar à audiometria tonal convencional. Avalia a acuidade auditiva do paciente em frequências mais agudas (acima de 8000 Hz). Bastante indicado na avaliação de pacientes com queixa de zumbido.

Em ambiente com isolamento acústico, busca aferir a acuidade auditiva em bebês e crianças menores. A avaliação é feita de maneira lúdica, como se fosse uma brincadeira, para que ela se sinta mais à vontade. Pode-se optar pela audiometria comportamental ou condicionada com reforço visual. Utilizam-se instrumentos musicais, sons, brinquedos, luzes e imagens para estimular as respostas dos bebês e crianças.

Exame eletrofisiológico que registra o funcionamento da cóclea e da primeira porção do nervo auditivo. Indicado na avaliação de perdas auditivas e como exame complementar na avaliação de pacientes com hidropsia endolinfática/síndrome de Ménière.

Comumente realizada em conjunto com a audiometria, é composta pela timpanometria e pelo teste do reflexo acústico (do músculo estapediano). Durante a exposição sonora, permite avaliar a resistência da membrana timpânica, a integridade do sistema tímpano-ossicular e a inteireza dos sistemas aferentes (sensorial) e eferentes (motor) do arco reflexo. É um exame rápido, indolor e realizado em bebês, crianças e adultos.

Exame audiológico rápido e indolor que permite avaliar de forma objetiva o funcionamento das células auditivas. O estímulo transiente corresponde a um som breve, tipo clique, composto por um espectro amplo de frequências. Por possuírem alta sensibilidade, são utilizadas na Triagem Auditiva Neonatal (Teste da Orelhinha) como método de triagem auditiva neonatal externa. O método não quantifica a deficiência auditiva, porém detecta sua presença.

Exame audiológico que permite avaliar de forma objetiva o funcionamento das células auditivas. Captam uma resposta da orelha interna evocada por dois tons puros e simultâneos que geram um produto de distorção. Servem como avaliação complementar nas investigações de perdas auditivas.

Exame eletrofisiológico capaz de avaliar, a partir de estímulos sonoros, o funcionamento do sistema auditivo, da orelha interna até o tronco encefálico. Permite avaliar a integridade da via auditiva e estimar o nível de audição dos pacientes de forma objetiva. Bastante empregado na investigação audiológica de recém-nascidos que falham no Teste da Orelhinha, em adultos com perdas auditivas assimétricas e na avaliação pré-operatória da cirurgia de implante coclear. Utilizam-se adesivos colados na testa e atrás das orelhas e fones de ouvido. É um exame indolor e os bebês e crianças precisam estar dormindo para realizar o exame.

Exame da triagem auditiva neonatal capaz de fornecer informações da via auditiva periférica. A análise da resposta é rápida e feita automaticamente pelo equipamento com algoritmos pré-estabelecidos e critérios de passa/falha. É indicado na triagem auditiva de recém-nascidos com fatores de risco para perda auditiva ou no reteste de recém-nascidos que falham na triagem auditiva inicial.

Exame eletrofisiológico capaz de avaliar, a partir de estímulos sonoros, o funcionamento do sistema auditivo, da orelha interna até o tronco encefálico. Permite avaliar a integridade da via auditiva e estimar o nível de audição dos pacientes de forma objetiva. Opta-se pelo exame sob sedação em situações excepcionais quando não é possível fazer o exame em bebês ou crianças em sono natural. Realizamos com a maior segurança possível, em ambiente hospitalar com equipe de anestesiologia assistente.

Avaliação fonoaudiológica indicada para pacientes que têm indicação de cirurgia de prótese auditiva ancorada no osso. O paciente tem a possibilidade de experimentar e simular o ganho auditivo com esse tipo de implante auditivo antes da cirurgia.

Avaliação fonoaudiológica indicada para pacientes que apresentam perda de audição e rendimento insuficiente com aparelhos de audição convencionais. Permite aferição em detalhes do ganho auditivo com os aparelhos de audição e identificação dos pacientes que possuem critérios para cirurgia de implante coclear.

Avaliação fonoaudiológica que tem como objetivo avaliar as habilidades auditivas por meio de testes comportamentais, com sons verbais e não-verbais. Permite identificação de dificuldades de análise ou interpretação de padrões sonoros. Pacientes com alterações no processamento auditivo podem apresentar dificuldade de aprendizagem, leitura ou escrita. Essa avaliação está indicada para crianças acima de 7 anos e adultos.

Exame eletrofisiológico que avalia os processos cognitivos da audição que ocorrem no córtex cerebral. Reflete o uso funcional que o paciente faz com os estímulos sonoros que recebe por meio de fones de ouvido. O paciente precisa estar atento durante o exame. É necessário que identifique, durante várias repetições de um mesmo som (som frequente), a ocorrência de um som diferente (som raro). Detectar alterações no processamento de informação sequencial, desordens de memória e tomada de decisões. Têm sido usado na prática clínica como um exame complementar as avaliações comportamentais do processamento auditivo.

CIRURGIAS DO OUVIDO

A intervenção precoce é crucial para o sucesso da reabilitação em casos de perda de audição e surdez. Atualmente, com a união da tecnologia com métodos cirúrgicos, a maioria dos pacientes pode melhorar sua qualidade de vida, e ter sua audição parcial ou total restabelecida.

A escolha do tratamento será definida de acordo com a sua gravidade, se uni ou bilateral, se o quadro tem origem condutiva ou neurossensorial, e se tem causa congênita, trauma, ou mesmo um tumor no canal auditivo.

A avaliação do tratamento adequado é individualizada e multifatorial, sendo necessária avaliação médica, bem como a prescrição de tratamentos complementares, se necessário.

Dr Tobias Torres é pioneiro em Implante Coclear e Videocirurgia do Ouvido em Blumenau, bem como outras cirurgias complexas do sistema auditivo.

TIPOS DE CIRURGIAS

O implante coclear, também conhecido como ouvido biônico, é uma prótese auditiva cirúrgica indicada para pacientes com perda de audição total ou quase total e resultados limitados ao uso de aparelhos de audição convencionais.

É uma prótese auditiva altamente tecnológica composta por duas peças. Uma unidade interna implantada cirurgicamente (implante coclear) que fica posicionada sob a pele na região atrás da orelha e, uma unidade externa (processador de som); semelhante a um aparelho de audição, que capta os sons do ambiente e transmite para a primeira.

A cirurgia do implante coclear tem indicações bastante criteriosas e pode ser realizada em crianças a partir de 6 meses, adultos e idosos de qualquer idade. Todos os pacientes devem passam por avaliações otorrinolaringológicas e fonoaudiológicas especializadas para confirmar as recomendações para esse tipo de reabilitação auditiva.

O procedimento cirúrgico consiste na implantação e fixação da unidade interna. Sob anestesia geral, por meio de uma pequena incisão atrás da orelha, posiciona-se o implante no osso do ouvido e dentro cóclea. Na grande maioria dos casos, realiza-se a implantação bilateral simultânea, ou seja, implanta-se os dois ouvidos na mesma cirurgia. Nossa equipe, seguindo as melhores práticas de segurança cirúrgica, realiza esse delicado e complexo procedimento com dois cirurgiões experientes e treinados em hospitais com estrutura completa para cirurgia do ouvido.

Paciente necessita de internação hospitalar por 24 horas e repouso domiciliar por 14 dias, sendo que nos primeiros 3 dias de pós-operatório permanece com uma faixa compressiva envolvendo as orelhas. Trinta dias depois da cirurgia, realiza-se a ativação do implante coclear. O paciente coloca e liga processador de som (unidade externa) que passa a transmitir os sons para o implante (unidade interna).

Depois da cirurgia, todos os pacientes precisarão, obrigatoriamente, de fonoterapia intensiva, ajustes regulares dos implantes (mapeamentos) e de estimulação domiciliar para buscar o máximo desenvolvimento de habilidades auditivas e de linguagem. A evolução de cada paciente é individual e envolve inúmeros fatores que definirão a capacidade de compreensão dos sons e a elaboração da fala.

Cirurgia do ouvido para tratamento da perda de audição em pacientes com diagnóstico de otosclerose. Nesta doença ocorre uma alteração na estrutura óssea do ouvido que resulta na fixação do estribo (terceiro ossículo do ouvido). A redução da mobilidade provoca diminuição na transmissão dos sons para a orelha interna e, consequentemente, perda de audição. Essa perda auditiva inicia, habitualmente, em torno da terceira década de vida e evolui de forma lentamente progressiva durante os anos. Acomete homens e, mais frequentemente, mulheres. É uma doença genética de caráter hereditário.

Na cirurgia, o estribo tem sua supra-estrutura removida e é substituído por uma prótese milimétrica de teflon ou titânio. Essa prótese fica presa à bigorna e sua haste é introduzida num orifício confeccionado cirurgicamente na platina (base do estribo remanescente).Dessa forma, corrige-se a mobilidade da cadeia ossicular e tem-se melhora dos níveis de audição. Realizamos o procedimento sob anestesia geral, em ambiente hospitalar, com microscópio cirúrgico, através de uma pequena incisão externa (0,5-1 cm) acima do tragus. Há necessidade de uma pernoite no hospital. Após a alta, repouso domiciliar por 10 a 14 dias e proteção do contato com água até a cicatrização completa do ouvido (~2 meses).

Cirurgia do ouvido indicada, na grande maioria das vezes, para casos de otite média crônica. Neste procedimento, sob anestesia geral, em ambiente hospitalar, através de uma incisão atrás da orelha, realiza-se, usando microscópio cirúrgico, a abertura do osso do ouvido (mastóide) e a abordagem da orelha média e suas estruturas (ex: tímpano e ossículos). Nos casos de doenças iniciais e mais localizadas, opta-se pela timpanomastoidectomia simples ou fechada que permite uma maior preservação da anatomia da orelha ao final da cirurgia. Quando a doença é mais extensa ou de difícil remoção, opta-se uma abordagem mais agressiva chamada timpanomastoidectomia aberta com confecção de uma cavidade única com ampliação da canal do ouvido. Após a cirurgia, todos os pacientes necessitam de um pernoite no hospital e repouso domiciliar por 7 a 10 dias. O objetivo principal da cirurgia é tornar o ouvido novamente seco e sem infecção.  Em virtude da cronicidade e de acordo com o grau agressividade da doença, alguns pacientes necessitarão de mais de uma cirurgia para controle definitivo da doença e, dependendo da técnica cirúrgica, o contato com água pode ficar limitado.

Cirurgia do ouvido indicada para pacientes que possuem perfuração na membrana timpânica (tímpano). Realiza-se o fechamento da perfuração com um enxerto no local do defeito. Usa-se cartilagem da própria orelha ou fragmento da fáscia do músculo temporal. Em situações ideais, com ouvidos secos por mais de 30 dias, o percentual de sucesso cirúrgico é de aproximadamente 90%. Executa-se sob anestesia geral em ambiente hospitalar. Atualmente, a grande maioria dos procedimentos é realizado por meio de endoscopia cirúrgica através do canal do ouvido, sem incisões na pele e com alta hospitalar no mesmo dia.  Em alguns poucos casos, de acordo com as características anatômicas do ouvido, pode ser necessário acesso retroauricular com uma incisão atrás da orelha. Após a cirurgia, é indicado repouso domiciliar por 7 a 10 dias e proteção do contato com água até a cicatrização completa do ouvido (~3 meses). Esse procedimento pode ser realizado em crianças e adultos.

Cirurgia do ouvido mais executada em todo o mundo. Tecnicamente é a mais simples e consiste na realização de uma micro incisão na membrana timpânica (tímpano) para colocação de um tubo de ventilação, conhecido popularmente como dreno. Está indicada para pacientes que possuem problemas de ventilação da parte média do ouvido e que desenvolvem acúmulo de líquido atrás do tímpano ou áreas de retração no tímpano. É bastante comum em crianças e os principais sintomas são dificuldade em ouvir, desatenção e alterações na fala. Adultos queixam de abafamento do ouvido, perda de audição, sensação de água no ouvido. Procedimento é feito sob sedação ou anestesia geral e através do canal do ouvido por meio de endoscópicos cirúrgicos. Não necessita de cortes na pele. O paciente tem alta do hospital no mesmo dia e retorna às atividades normais no dia seguinte. Pode se optar por tubos de ventilação de curta permanência que são eliminados espontaneamente dentro do primeiro ano de pós-operatório ou por tubos de longa permanência em casos de doenças crônicas.

Prótese auditiva cirurgicamente implantável que permite a amplificação dos sons por vibração óssea. Indicada para pacientes com perda de audição do tipo condutiva ou mista causada por alterações anatômicas do ouvido (ex: malformações, sequelas de doenças ou cirurgias) que impedem o uso adequado dos aparelhos de audição convencionais. Tem-se o implante fixado cirurgicamente no osso atrás da orelha (através ou por baixo da pele) e um aparelho externo (processador de som/vibrador) que capta os sons ambientais e gera uma vibração do osso. Esta cirurgia é realizada sob anestesia geral, em ambiente hospitalar, por meio de uma incisão atrás da orelha. A alta hospitalar ocorre nas primeiras 24hs de cirurgia e é necessário repouso domiciliar por 7 a 10 dias. O sistema da prótese auditiva ancorada no osso pode ser ligado entre 45 e 90 dias após a cirurgia. É um procedimento realizado em adultos e crianças (acima de 5 anos de idade) desde que tenham anatomia favorável para o procedimento. Para os pacientes com idade inferior a mínima autorizada ou que possuem alguma contra-indicação cirúrgica, existem opções de utilizar os processadores som/vibradores com faixas elásticas ou arcos sem necessidade de cirurgia

Prótese auditiva cirurgicamente implantável indicada para pacientes com perda de audição do tipo neurossensorial ou mista que possuem excelentes resultados auditivos com aparelhos de audição convencionais, mas que, por fatores profissionais, anatômicos e/ou infecciosos da orelha externa, não conseguem utilizá-los. O ganho auditivo funcional é semelhante ao dos aparelhos de audição convencionais e não é indicada para pacientes com surdez profunda. No procedimento cirúrgico, sob anestesia geral, por meio de uma incisão atrás da orelha, a prótese é posicionada no osso do ouvido e acoplada em alguma região específica da orelha média (cadeia ossicular ou janela redonda). O paciente necessita de internação hospitalar por 24 horas e repouso domiciliar por 10 a 14 dias. Após um período de 30 a 45 dias de cicatrização, a prótese é ligada. É uma cirurgia realizada em adultos. Atualmente, temos disponível uma prótese parcialmente implantável (Vibrant Soundbridge – Medel) em que utiliza-se ainda um processador de som externo que capta os sons externos e encaminha à prótese implantada. Assim como em todas as próteses auditivas cirúrgicas, as indicações das prótese de orelha média são bastante específicas e exigem avaliação pré-operatória criteriosa.

Cirurgia indicada para pacientes que possuem alguma doença no ouvido médio, região atrás do tímpano, que não consegue ser definida por exames físico (otoscopia) e complementares (ex: audiometria, tomografia, ressonância) e que, portanto, necessitam de uma avaliação intra-operatória para sua confirmação diagnóstica. Neste procedimento exploram-se todas as regiões do ouvido médio e suas estruturas (ex: membrana timpânica, ossículos, janelas oval e redonda) e, se possível, corrige-se a alteração encontrada. Realizado sob anestesia geral e pode ser executado através do canal do ouvido ou por uma incisão atrás da orelha.

Procedimento realizado para a aplicação de medicamentos dentro da orelha média, região atrás do tímpano. Sob visualização de microscopia ou endoscopia cirúrgica, transfixa-se a membrana timpânica com uma agulha longa e injeta-se aproximadamente 1ml de medicação. Após, o paciente deve permanecer deitado com a cabeça imóvel e evitar deglutir por 20 minutos. De acordo com a doença e com as condições clínicas do paciente, a aplicação pode ser efetuada sob anestesia local no consultório ou sob sedação em ambiente hospitalar.

A petrosectomia subtotal é uma cirurgia avançada do ouvido. Consiste na abertura óssea da mastóide e todas as estruturas pneumatizadas do osso temporal. Além disso, realiza-se o fechamento completo do canal auditivo, bloqueia-se o óstio da tuba auditiva e oblitera-se a cavidade cirúrgica com gordura retirada do abdome. Indicada para casos específicos e selecionados de doenças do ouvido em que as timpanomastoidectomias não correspondem a melhor opção de tratamento cirúrgico. Destacam-se os quadros de otite média crônica com surdez profunda associada e de colesteatomas extensos com invasão da orelha interna. São procedimentos de longa duração, executados por um cirurgião e de um cirurgião auxiliar, sob anestesia geral e por meio de uma incisão atrás da orelha. Necessita de internação hospitalar por 24-48 horas e acompanhamento pós-operatório no consultório. De acordo com a doença do ouvido, é necessário controle radiológico anual da cavidade com ressonância nuclear magnética.

NA MÍDIA

Reportagem RICTV Record

Reportagem RICTV Record

Implante Coclear - TV Galega

CONVÊNIOS

A Ötri realiza consultas, exames e tratamentos em Otorrinolaringologia e em Cirurgia de Cabeça e Pescoço.  Atendemos diversos planos de saúde e também realizamos atendimentos particulares. 

Confira a seguir, os convênios atendidos na Ötri:

PERGUNTAS FREQUENTES

Sim, você tem direito à consulta de retorno em até 30 dias.

A Ötri realiza consultas, exames e tratamentos em Otorrinolaringologia e em Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Atendemos diversos planos de saúde e também realizamos atendimentos particulares.

A cura já é possível para alguns casos, mas é muito importante buscar ajuda profissional logo no início de qualquer alteração auditiva para que elas não se agravem. Nesse sentido, os aparelhos auditivos e os implantes cocleares são tratamentos altamente eficazes, que podem amenizar os sintomas e até mesmo solucionar alguns tipos de deficiência auditiva.

O avanço das pesquisas científicas representam uma grande expectativa para a cura da surdez. Entretanto, isso não significa que as pessoas com deficiências auditivas devam esperar que esses estudos se realizem, sendo possível melhorar a qualidade de vida com soluções mais imediatas.

Aproximadamente 3 em cada 1.000 bebês nascem com perda auditiva permanente. É importante controlar o desenvolvimento da fala e da linguagem do seu bebê, bem como a sua resposta ao som. A lista de verificação a seguir fornece um guia geral para os marcos na audição e linguagem.

Do nascimento aos 3 meses:

  • Reage a sons altos.
  • Mantém-se em silêncio diante de vozes ou sons familiares.
  • Faz barulhos de arrulho.
  • Responde à fala olhando para o rosto da pessoa que fala.

3 a 6 meses:

  • Vira os olhos ou segue em direção aos sons.
  • Começa a fazer sons semelhantes ao discurso.
  • Ri e faz barulhos para indicar afeto e desprazer.

6 a 9 meses:

  • Balbucia “dada”, “mamãe”, “baba”.
  • Grita ou vocaliza para chamar a atenção.
  • Frequentemente responde à palavra “não” e ao seu nome.

De 9 a 12 meses:

  • Imita os sons da fala dos outros.
  • Entende palavras simples como “bola”, “cachorro” e “pai”.
  • Indica pessoas, partes do corpo ou brinquedos quando solicitado.
  • Continuamente aprende novas palavras, embora não possa pronunciá-las claramente.

De 12 a 18 meses:

  • Parece entender algumas palavras novas toda semana.
  • Segue instruções verbais simples, como “pegar a bola”.
  • Indica para pessoas, partes do corpo ou brinquedos quando solicitado.
  • Continuamente aprende novas palavras, embora não possa pronunciá-las claramente.

18 a 24 meses:

  • Ouve histórias ou sons simples.
  • Combina duas ou mais palavras em frases curtas, por exemplo, “mais comida”.

2 a 3 anos:

  • Entende frases mais longas.
  • Escuta a distância (em silêncio).
  • Segue as instruções que incluem duas ou três etapas.

3 a 4 anos:

  • Entende frases/sentenças complexas.
  • Repete em detalhes histórias mais longas (cinco ou mais sentenças).

Se você está preocupado com a audição ou o desenvolvimento de linguagem de seus filhos, solicite um teste auditivo para eles. Entre em contato com a clínica mais próxima ou com um profissional de saúde auditiva.

Os aparelhos auditivos amplificam os sons para pessoas com perda auditiva, enquanto os implantes cocleares são mais complexos e estimulam diretamente o nervo auditivo. 

O processador (a parte que fica atrás da orelha), que parece um aparelho auditivo, na verdade, é um pequeno “computador” que digitaliza os sinais sonoros.

Os usuários de aparelhos auditivos geralmente apresentam perda auditiva que pode ser atenuada aumentando o volume dos sons que os cercam, que é como os aparelhos auditivos funcionam. Aqueles que precisam de implantes cocleares, no entanto, não apenas lutam com o volume do som: seus cérebros realmente não identificam sinais sonoros.

Ouvir com um implante coclear não é como ouvir normalmente ou ouvir com um aparelho auditivo, mas os implantes permitem que as pessoas conversem, reconheçam sinais de alerta (como telefones) e entendam os sons ambientais.

Alguns usuários de implante coclear até dizem que as vozes têm um som mais “robótico”, mas muitas vezes elas podem entender e participar de conversas, tanto pessoalmente como por telefone.

Um implante coclear é um dispositivo eletrônico pequeno e complexo. Serve para ajudar a dar uma sensação sonora a uma pessoa profundamente surda ou com graves problemas de audição. O implante tem duas partes.

Uma parte externa que é colocada atrás da orelha e outra que é colocada sob a pele através de cirurgia. Um implante tem as seguintes partes:

  • Um microfone, que capta os sons do ambiente;
  • Um processador de fala, que seleciona e organiza os sons recebidos pelo microfone;
  • Um transmissor e um receptor/estimulador, que recebem sinais do processador de fala e os convertem em impulsos elétricos;
  • Um conjunto de eletrodos, que coletam os impulsos do estimulador e os envia para diferentes regiões do nervo auditivo.

Um implante não recupera a audição. Em vez disso, pode dar a uma pessoa surda uma representação útil dos sons do ambiente e ajudá-lo a entender a fala.

Crianças e adultos surdos ou com dificuldades auditivas graves podem ser candidatos a implantes cocleares.

As crianças com perda auditiva poderão ouvir e desenvolver suas habilidades de fala, sociais e emocionais. Estudos indicam que crianças que recebem amplificação adequada antes dos seis meses de idade podem desenvolver suas habilidades linguísticas exatamente como outras crianças com audição normal.

Dr Tobias - Otorrinolaringologista

DR TOBIAS TORRES

Otorrinolaringologia e Cirurgia do Ouvido

CRM /SC 17436 RQE 9406

Dr. Tobias é graduado em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.  Especializou-se em otorrinolaringologista, cirurgia do ouvido. Seus atendimentos são na Clínica Otri, no centro de Blumenau, e cirurgias nos Hospitais Santa Isabel, Santa Catarina e Unimed Centro, em Blumenau.

  • Graduação em medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – 2001/2006
  • Residência médica em Otorrinolaringologia pelo Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo – 2008/2010
  • Título de Especialista pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial – 2011
  • Especialização em Otologia e Implante Coclear pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre – 2011
Otri

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