TratamentosOuvido

O sistema auditivo é uma estrutura complexa, composta pela orelha externa, média e interna. Os tratamentos cirúrgicos para as diversas doenças que atingem esse órgão podem englobar abordagens do conduto auditivo externo, membrana timpânica, cavidade timpânica, cadeia ossicular (martelo, bigorne e estribo), mastóide ou cóclea.

Veja abaixo alguns dos principais tratamentos realizados pelos médicos otorrinolaringologistas da Ötri:

Aplicação Intratimpânica de Medicamentos

Aplicação de medicamentos na cavidade timpânica (orelha média) é realizada por meio de injeções através da membrana timpânica sob anestesia local ou sedação. A medicação aplicada nessa região do ouvido atravessa a membrana da janela redonda e chega até a cóclea em concentrações muito maiores que os tratamentos via oral. As principais indicações para esse tipo de tratamento são os quadros de surdez súbita e de Síndrome de Ménière. De acordo com o tipo de medicação utilizada (ex. corticóide) e objetivo. defini-se o número e frequência das aplicações necessárias. Pode ser realizada no consultório médico ou em ambiente hospitalar, sob anestesia local ou sedação, respectivamente. Indicado repouso domiciliar apenas no dia da aplicações e possibilidade de retorno às atividades habituais no dia seguinte. Solicitada proteção do contato com água até finalização das aplicações.

Cirurgia de Implante Coclear

O implante coclear é uma prótese auditiva de alta tecnologia. É indicado para pacientes com perda de audição de grau severo a profundo, nos dois ouvidos, e que não possuem ganho auditivo suficiente com os aparelhos de audição. Neste procedimento, sob anestesia geral, por meio de uma incisão atrás da orelha e abertura do osso do ouvido (mastóide), insere-se o implante dentro da porção interna do ouvido (cóclea). É uma cirurgia realizada em adultos e crianças, a partir de 1 ano de vida. Após a cirurgia, o paciente necessita de internação hospitalar por 24 a 48 horas, seguida de repouso domiciliar por 14 dias. O implante é ativado 30 dias após o procedimento cirúrgico. Devido à complexidade dos casos que envolvem a indicação do implante coclear, os pacientes devem ter avaliação otorrinolaringológica e fonoaudiológica especializadas.

Cirurgia de Implante Coclear

O implante coclear é uma prótese auditiva de alta tecnologia. É indicado para pacientes com perda de audição de grau severo a profundo, nos dois ouvidos, e que não possuem ganho auditivo suficiente com os aparelhos de audição. Neste procedimento, sob anestesia geral, por meio de uma incisão atrás da orelha e abertura do osso do ouvido (mastóide), insere-se o implante dentro da porção interna do ouvido (cóclea). É uma cirurgia realizada em adultos e crianças, a partir de 1 ano de vida. Após a cirurgia, o paciente necessita de internação hospitalar por 24 a 48 horas, seguida de repouso domiciliar por 14 dias. O implante é ativado 30 dias após o procedimento cirúrgico. Devido à complexidade dos casos que envolvem a indicação do implante coclear, os pacientes devem ter avaliação otorrinolaringológica e fonoaudiológica especializadas. Atualmente, existem quatro marcas de implante coclear disponíveis no mercado: Cochlear (processadores Nucleus - www.cochlear.com/br), Medel (processadores Opus, Sonnet e Rondo - www.medel.com/br), AB (processadores Harmony, Naida e Neptune - www.advancedbionics.com/br) e Oticon Medical (processadores Neuro - www.oticonmedical.com/br).

Cirurgia de Prótese Auditiva Ancorada no Osso

Este procedimento fixa cirurgicamente um tipo de prótese auditiva no osso atrás da orelha. A prótese auditiva, que fica através da pele ou por baixo dela, permite a amplificação dos sons, por meio da vibração óssea.  A cirurgia de prótese auditiva ancorada no osso é indicada para pacientes que possuem perda auditiva decorrente de alterações anatômicas do ouvido que não permitem o uso de aparelhos auditivos convencionais, como malformações, sequelas de doenças ou cirurgias.  Esta cirurgia é realizada sob anestesia geral, em ambiente hospitalar e por meio de uma incisão atrás da orelha. A prótese é ativada 30 dias após o procedimento.

Cirurgia de Prótese Auditiva Ancorada no Osso

Cirurgia de implantação de um tipo de prótese auditiva que permite a amplificação e transmissão dos sons por meio de vibração óssea. Possui um implante que é fixado cirurgicamente no osso atrás da orelha (através ou por baixo da pele) e um aparelho externo (processador de som/vibrador) que capta os sons ambientais, processa os estímulos e gera uma vibração do osso. Está indicada para pacientes com perda de audição do tipo condutiva ou mista por alterações anatômicas do ouvido (ex: malformações, sequelas de doenças ou cirurgias) que não permitem o uso dos aparelhos de audição convencionais. Realizada sob anestesia geral, em ambiente hospitalar, e através de uma incisão atrás da orelha. Alta hospitalar ocorre nas primeiras 24hs de cirurgia e é necessário repouso domiciliar por 7 a 10 dias. O sistema da prótese auditiva ancorada no osso pode ser ativado entre 45 e 90 dias após a cirurgia. É um procedimento realizado em adultos e crianças (acima de 5 anos de idade). Para os pacientes com idade inferior a mínima autorizada ou que possuem alguma contra-indicação cirúrgica, existem opções de utilizar os processadores som/vibradores em sistemas não-cirúrgicos. Existem alguns modelos de próteses auditivas ancoradas no osso: BAHA (Cochlear - www.cochlear.com/br), Bonebridge e Adhear (Medel - www.medel.com/br) e Ponto (Oticon Medical - www.oticonmedical.com/br).

Cirurgia de Prótese Auditiva de Orelha Média

Cirurgia de implantação de uma variedade de prótese auditiva indicada para pacientes com perda de audição do tipo neurossensorial ou mista, com histórico de bom desempenho audiológico com aparelhos de audição convencionais, mas que, por fatores profissionais, anatômicos e/ou infecciosos da orelha externa, não conseguem utilizá-los de forma efetiva. Esse tipo de prótese atua diretamente sobre as estruturas da orelha média (ossículos ou janela redonda). Amplifica a vibração e aumenta a energia da onda mecânica que chega ao ouvido interno e às células auditivas. O ganho auditivo funcional é semelhante ao dos aparelhos auditivos convencionais. Não é indicada para pacientes com perdas auditivas profundas. No procedimento cirúrgico, sob anestesia geral, por meio de uma incisão atrás da orelha e abertura da mastóide, a prótese é posicionada no osso do ouvido e acoplada em alguma região específica da orelha média. O paciente necessita de internação hospitalar por 24 horas e repouso domiciliar por 10 a 14 dias. Após um período de 30 a 45 dias de cicatrização, a prótese é ativada e são realizados ajustes para iniciar seu funcionamento. É uma cirurgia realizada em adultos. Existem modelo parcialmente implantáveis (Vibrant Soundbridge - Medel www.medel.com/br),em que utiliza-se um aparelho externo associado (processador de som), e modelo totalmente implantáveis (Sistema Carina - Cochlear - www.cochlear.com/br), em que todos os componentes da prótese são implantados por baixo da pele do ouvido com possibilidade utilizá-lo sem qualquer outro aparelho externo.  Fica ativo 24hs por dia, sem limitação para uso ao dormir, no banho ou em atividades aquáticas. Assim como em todas as próteses auditivas cirúrgicas, as indicações das prótese de orelha média são bastante específicas e exigem avaliação pré-operatória criteriosa. Seguindo os critérios de indicação, o procedimento e a prótese auditiva têm cobertura pelos planos de saúde ou podem ser custeados de forma privada. O Dr. Tobias Torres, CRM/SC 17436, médico otorrinolaringologista integrante da Ötri, realizou a primeira Cirurgia de Prótese Auditiva de Orelha Média Totalmente Implantável (Sistema Carina®) do Estado de Santa Catarina.

Cirurgia de Prótese Auditiva Totalmente Implantada

A prótese auditiva totalmente implantável é um tipo de aparelho de audição que é aplicado cirurgicamente por de baixo da pele e não precisa de outro aparelho externo para seu funcionamento. É indicada para pacientes com mais de 14 anos, com perda auditiva e que não podem usar os aparelhos convencionais. O procedimento dura cerca de 3 horas e a prótese é atividade em até 45 dias após a cicatrização. O Dr. Tobias Torres (CRM 17436) realizou o primeiro procedimento deste tipo no estado de Santa Catarina.

Cirurgia de Prótese Auditiva Totalmente Implantada

A prótese auditiva totalmente implantável é um tipo de aparelho de audição que é aplicado cirurgicamente por de baixo da pele e não precisa de outro aparelho externo para seu funcionamento. É indicada para pacientes com mais de 14 anos, com perda auditiva e que não podem usar os aparelhos convencionais. O procedimento dura cerca de 3 horas e a prótese é atividade em até 45 dias após a cicatrização. O Dr. Tobias Torres (CRM 17436) realizou o primeiro procedimento deste tipo no estado de Santa Catarina.

Estapedotomia – Estapedectomia

A Estapedotomia ou Estapedectomia é a cirurgia do ouvido reservada para pacientes portadores de Otosclerose. Nesta doença, ocorre uma alteração na estrutura óssea do ouvido. Essa alteração provoca a fixação do estribo (ossículo) e, consequentemente, leva à perda auditiva condutiva. É uma doença lenta e progressiva.  Neste procedimento, o estribo é parcialmente removido e substituído por uma prótese milimétrica de teflon ou titânio. A cirurgia é realizada sob anestesia geral e em ambiente hospitalar, com necessidade de um pernoite no hospital.  Após a Estapedotomia ou Estapedectomia, é indicado repouso domiciliar de 10 a 14 dias e proteção do contato com água até a cicatrização completa do ouvido (em média 2 meses).

Estapedotomia ou Estapedectomia

Procedimento reservado para pacientes com diagnóstico de Otosclerose. Alteração na estrutura óssea do ouvido que provoca fixação do estribo (ossículo) e, consequentemente, perda auditiva condutiva. Tende a ter evolução lenta com piora progressiva da audição. Neste procedimento, o estribo é parcialmente removido e substituído por uma prótese milimétrica de teflon ou titânio. A cirurgia é realizada sob anestesia geral e em ambiente hospitalar, com necessidade de um pernoite no hospital. É indicado repouso domiciliar de 10 a 14 dias e proteção do contato com água até a cicatrização completa do ouvido (em média 2 meses).

Timpanomastoidectomia

A Timpanomastoidectomia é uma cirurgia do ouvido recomendada para pacientes com otites crônicas e/ou infecções persistentes, que não melhoram com tratamentos medicamentosos. A principal queixa desses pacientes é a saída frequente de pus dos ouvidos e perda de audição. Em alguns casos, pode ocorrer sangramento ou dor local. Neste procedimento, sob anestesia geral e em ambiente hospitalar, através de uma incisão atrás da orelha, realiza-se a abertura do osso do ouvido (mastóide) e a limpeza da infecção existente. Nos casos de doenças iniciais e de fácil acesso, procura-se realizar a timpanomastoidectomia simples/fechada. Quando a doença é mais extensa ou de difícil remoção, opta-se por uma técnica cirúrgica mais agressiva, chamada Timpanomastoidectomia aberta. Após a cirurgia, todos os pacientes necessitam de um pernoite no hospital e repouso domiciliar por 7 a 10 dias. O objetivo principal da cirurgia é tornar o ouvido novamente seco. Dependendo da técnica cirúrgica, o contato com água pode ficar proibido apenas durante o processo de cicatrização do ouvido ou para sempre. Em virtude da característica de cronicidade da doença, alguns pacientes necessitarão de mais de uma cirurgia para controle definitivo da doença.

Timpanomastoidectomia

Recomendada para pacientes com otites crônicas e/ou infecções persistentes, que não melhoram com tratamentos medicamentosos. A principal queixa desses pacientes é a saída frequente de pus dos ouvidos e perda de audição. Em alguns casos, pode ocorrer sangramento ou dor local. Neste procedimento, sob anestesia geral e em ambiente hospitalar, através de uma incisão atrás da orelha, realiza-se a abertura do osso do ouvido (mastóide) e a limpeza da infecção existente. Nos casos de doenças iniciais e de fácil acesso, procura-se realizar a Timpanomastoidectomia Simples ou Fechada. Quando a doença é mais extensa ou de difícil acesso, opta-se por uma técnica cirúrgica mais agressiva, chamada Timpanomastoidectomia Aberta. Os pacientes necessitam de um pernoite no hospital e repouso domiciliar por 7 a 10 dias. O objetivo principal da cirurgia é tornar o ouvido seco e sem infecção. Dependendo da técnica cirúrgica, o contato com água pode ficar proibido apenas durante o processo de cicatrização do ouvido ou por período indeterminado. Em virtude da característica de cronicidade da doença, alguns pacientes necessitarão de mais de uma cirurgia para controle definitivo da doença nos casos de recidiva.

Timpanoplastia

É a cirurgia de ouvido indicada para pacientes que possuem perfuração na membrana timpânica. A Timpanoplastia consiste no fechamento da perfuração por meio de colocação de um enxerto (ex: fáscia do músculo temporal ou cartilagem da orelha) no local do problema. Em situações ideais, com ouvidos secos por mais de 30 dias, o percentual de sucesso cirúrgico é de aproximadamente 90%. A Timpanoplastia é um procedimento realizado sob anestesia geral, em ambiente hospitalar. De acordo com as características anatômicas do ouvido e da perfuração, pode-se executar a cirurgia através do canal do ouvido ou por uma incisão atrás da orelha.  Após a cirurgia, é indicado repouso domiciliar, por 7 a 10 dias, e proteção do contato com água até a cicatrização completa do ouvido (em média 3 meses). Esse procedimento pode ser realizado em crianças e em adultos.

Timpanoplastia

Indicada para pacientes que possuem perfuração na membrana timpânica. Consiste no fechamento da perfuração por meio de colocação de um enxerto (ex: fáscia do músculo temporal ou cartilagem da orelha). Em situações ideais, com ouvidos secos por mais de 30 dias, o percentual de sucesso cirúrgico é de aproximadamente 90%. É realizada sob anestesia geral, em ambiente hospitalar. De acordo com as características anatômicas do ouvido e da perfuração, pode-se executar a cirurgia através do canal do ouvido ou por uma incisão atrás da orelha. Após a cirurgia, é indicado repouso domiciliar por 7 a 10 dias e proteção do contato com água até a cicatrização completa do ouvido (em média 3 meses). Esse procedimento pode ser realizado em crianças e em adultos.

Timpanoplastia por Via Endoscópica

A timpanoplastia por via endoscópica possibilita uma visão ampliada das estruturas envolvidas na cirurgia. O uso do endoscópio de maneira complementar ao microscópio permite que o cirurgião realize o procedimento através do canal do ouvido. Graças a essa técnica, é possível realizar a cirurgia sem a necessidade de raspar o cabelo ou fazer um corte atrás da orelha do paciente.

Timpanoplastia por Via Endoscópica

Nova técnica cirúrgica para correção de perfurações timpânicas. Consiste no uso de equipamentos endoscópicos (óticas e microcâmeras), através do canal do ouvido, para abordagem da orelha média e fechamento da perfuração com enxerto de cartilagem. Possibilita um acesso minimamente invasivo e sem necessidade de incisões externas. A taxa de sucesso pós-operatório é igual às técnicas anteriores com uso de microscópios cirúrgicos. É realizada em ambiente hospitalar, sob anestesia geral e o paciente tem alta no mesmo dia. Indicado repouso domiciliar por 7 a 10 dias e proteção do contato com água até a cicatrização completa do ouvido (em média 3 meses). Esse procedimento pode ser realizado em crianças e em adultos.

Timpanotomia para tubo de ventilação

É o procedimento cirúrgico do ouvido tecnicamente mais simples e o mais executado. Consiste na realização de uma micro-incisão na membrana timpânica para colocação de um tubo de ventilação. É indicada para pacientes que possuem problemas de ventilação da parte média do ouvido e que desenvolvem retrações timpânicas ou acúmulo de líquido atrás do tímpano. No geral, as principais queixas são abafamento da audição e perda auditiva.  O procedimento é realizado sob sedação ou anestesia geral e através do canal do ouvido. Não necessita de cortes na pele. O paciente tem alta do hospital no mesmo dia e retorna às atividades normais no dia seguinte. Na maioria dos casos, o tubo de ventilação é eliminado espontaneamente após alguns meses, sem necessidade de reabordagem cirúrgica.

Timpanotomia para Tubo de Ventilação

É o procedimento cirúrgico do ouvido mais executado. Consiste na realização de uma micro-incisão na membrana timpânica para colocação de um tubo de ventilação. É indicada para pacientes que possuem problemas de ventilação da parte média do ouvido e que desenvolvem retrações timpânicas ou acúmulo de líquido atrás do tímpano. No geral, as principais queixas são abafamento da audição e perda auditiva. O procedimento é realizado através do canal do ouvido sob sedação ou anestesia geral. Não necessita de cortes na pele. O paciente tem alta do hospital no mesmo dia e retorna às atividades normais no dia seguinte. Na maioria dos casos, o tubo de ventilação é eliminado espontaneamente após alguns meses, sem necessidade de reabordagem cirúrgica.