Alergia na primavera: como se proteger?

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Publicado em 12/10/2018

Todos que sofrem com alergia na primavera sabem como os sintomas incomodam nessa época do ano. Os dias passam a ser desagradáveis, na mesma medida em que sintomas como coriza, espirros e coceira e irritação no nariz começam a aparecer com mais frequência. Esses problemas respiratórios são reflexos da rinite alérgica, podendo ocorrer o ano inteiro. Porém, alguns fatores da estação explicam o aumento dos sintomas.

O pólen liberado pelas flores entra em contato com a mucosa respiratória, provocando crises e, em pacientes mais sensíveis, até asma. Isso acontece porque a rinite e a asma são manifestações diferentes de um mesmo problema nas vias aéreas.

A alergia é um problema tão sério que dados divulgados pela OMS (Organização Mundial da Saúde), em 2012, revelam que cerca de 30 a 40% da população mundial sofre com doenças alérgicas, sendo que 400 milhões de pessoas são afetadas pela rinite. Isso faz da rinite a enfermidade mais encontrada entre todas as doenças respiratórias crônicas.

Como a rinite, causadora da alergia na primavera, não tem cura, muitas pessoas têm dúvidas relacionadas a como se proteger. O objetivo é diminuir a incidência, o que diminui os sintomas e melhora a qualidade de vida das pessoas.

Mas como se proteger da alergia?

A melhor maneira de evitar o aparecimento dos problemas causados pela rinite é aplicar algumas medidas de controle do ambiente. Algumas podem ser mais fáceis enquanto outras nem tanto, porém o melhor jeito de amenizar o problema é realizar o maior número delas possível.

O principal é manter a ordem no local onde você dorme. Ele deve ser preferencialmente bem ventilado e ensolarado, permitindo a circulação do ar. Evite travesseiros e colchões de paina ou pena, dando preferência aos de espuma, fibra ou látex. Cubra-os com capas impermeáveis aos ácaros. Garanta também que as roupas de cama sejam regularmente trocadas e lavadas.

Outros passos fundamentais para dentro de casa são: identificar e eliminar todo o mofo e umidade, reduzindo-a a menos de 50%; evitar o uso de vassouras, espanadores e aspiradores de pó comuns, dando preferência a panos úmidos e evitar caixas de papelão, estantes de livros e revistas e outros locais que possam acumular poeira e formar colônias de ácaros.

Cuidados fora de casa também são bem-vindos. Dê preferência às atividades ao ar livre e pratique esportes para estimular o metabolismo e o sistema imunológico. No entanto, fique atento com a exposição aos pólens. Dias secos, quentes e com vento entre as 5 e as 10 da manhã não são recomendados.

E se nada disso funcionar?

Em casos mais extremos, pode ser que as medidas de controle do ambiente e práticas externas não sejam suficientes e as crises permaneçam. Se esse for o seu caso, não deixe de procurar um médico. Com acompanhamento regular, ele saberá indicar o medicamento mais recomendado para cada pessoa.

Sempre evite a automedicação! Além da probabilidade de os remédios não funcionarem, você ainda corre riscos por não saber quais efeitos podem causar. Mais um perigo de utilizar medicamentos sem a orientação de um médico é o da interação com outros remédios, a qual pode causar reações indesejadas e arriscadas. Se a rinite te incomoda, procure um otorrinolaringologista. O profissional poderá indicar o tratamento medicamentoso, cirúrgico ou clínico.

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